terça-feira, 17 de novembro de 2009

Relato de ativ. TP5- da cursista- Vilma Cristina

GESTAR II
2009/2010 RELATO DE ATIVIDADE TP nº. 5

Formador: Rita de Cássia Rodrigues Souza
Data: 04/11/2009
1. Identificação do Cursista

Nome: Vilma Cristina Silva dos Santos
Polo: Itaberaba
Turma (no gestar): II

Escola: Colégio Estadual Liberdade
Disciplina: Língua Portuguesa
2. Dados realização
Escola: Colégio Estadual Liberdade
Série: 8° Turma: G Nº de alunos: 44 Turno: Matutino
Nome da Atividade: A Construção da coerência textual
TP: 5 Unidade: 18 Seção: 2 Pág.(s): 93 e 94

Nomes dos cinco alunos selecionados para a amostragem de desempenho na aprendizagem.
1.Carlos Antonio Santos
2.Dilvania S.Sena
3.Jéssica A.Barbosa
4.Raiza Rebouças
5.Thais Silva
Tempo de realização: nº de aulas: 04 Quantidade de horas: 4h/aulas
Conteúdos trabalhados: Coerência textual
Objetivos da atividade: Caracterizar a coerência na inter-relação entre textos verbais e não-verbais.
Recursos utilizados: Retro projetor, transparência, canetas, lápis, piloto, Lousa, máquina fotográfica.
Estratégias de organização espacial da sala de aula: Os alunos sentaram-se em grupos de quatro alunos, para discussões sobre o tema, para que todos tenham vez de emitir opinião.
2.7. O professor solicitou dos alunos avaliação crítica, por escrito, da atividade realizada.
2.8. A apresentação da atividade escrita (relato) revela organização, clareza e objetividade do professor.
2.9. O professor tece uma avaliação crítica do desempenho apresentado pelos alunos, comentando as estratégias utilizadas por esses para o alcance do objetivo da proposta.

Assinatura do formador:Rita de Cassia Rodrigues Souza

Data:

3 - Execução e avaliação da atividade

5.1. Desenvolvimento:

• Apresentação da proposta da oficina para os alunos.
• Levantamento prévio, com os alunos, sobre o que seriam coerência e coesão em um texto.
• Um breve resumo oral, abordando para os alunos que coerência é um dos fatores de textualidade que permitem fazer de um amontoado de frases um texto e que coesão é a conexão destas frases.
• Divisão dos grupos de alunos de forma livre, afim de que eles possam saber respeitar o colega e poder trabalhar durante as aulas com colegas que não são tão próximos.
• Distribuição de um texto publicitário que mescle linguagem verbal e não verbal para serem analisado pelos alunos.
• Leitura da frase do cartaz para provocar discussão sobre o tema da oficina, que neste caso é as conseqüências de um planeta sem água no futuro.
• Analise da imagem do cartaz relacionando com o texto verbal que aparece na imagem, discutindo sobre o objetivo argumentativo do texto como um todo.
• Análise de como o texto verbal se dirige ao leitor: o que espera dele, como propõe a construção de uma imagem mental de futuro, por que é tão radical, etc., observando com os alunos que a profundidade da coerência desse texto depende muito do que “vemos” nele.
• Ouvir o posicionamento dos alunos nos grupos, para, depois, produzir textos escritos. É uma forma de sedimentar a construção da coerência textual, pois várias áreas de conhecimento são mobilizadas.
• Leitura dos textos produzidos pelos grupos de alunos, para socialização do trabalho de produção textual, reforçando na prática as estratégias de coerência que as discussões e analises do cartaz vêm mostrando.



5.2. Reflexões críticas do professor sobre a atividade desenvolvida:

• Sabemos que coerência e coesão andam juntas e que são fatores de textualidade que permitem fazer de um amontoado de frases virarem um texto, sempre em conexão, mas acreditamos que elas não se prendem exclusivamente a aspectos lingüísticos: é resultado da interação entre os interlocutores, o autor e leitor, com o texto, e pelos textos numa dada situação sócio-comunicativa. Desta forma, o trabalho com coerência textual permite uma dimensão lingüística que fornece “pistas” ao leitor para ele reconstruir um mundo textual, que pode ou não coincidir com a versão do mundo real.


5.3. Avaliação crítica sobre as estratégias utilizadas pelos alunos para a realização da atividade:
• A escolha de um texto publicitário mesclando linguagem verbal e não verbal provocou uma discussão do tema, no caso, a conseqüência de um planeta sem água no futuro, envolvendo os alunos de forma dinâmica, onde todos ansiosamente solicitavam a oportunidade de emitir sua opinião. Durante a analise do cartaz e do texto verbal, os alunos traziam seus conhecimentos prévios sobre o tema, abordando a nossa responsabilidade, em quanto ser humano, para a preservação da água e consequentemente do meio ambiente. Assim, percebemos que o posicionamento dos alunos na analise do cartaz e do texto verbal foi uma excelente estratégia para a produção escrita, sendo, portanto sedimentar na construção da coerência textual.


5.4. Conclusão do professor referente ao planejamento, execução e avaliação da atividade:

• O planejamento da Oficina TP5, Coerência textual, partiu da escolha de um texto publicitário que mesclava linguagem verbal e não verbal. Sabemos que a situação sócio-comunicativa fornece critérios relevantes para as decisões sobre a coerência de um texto e que os interlocutores com suas crenças e intenções comunicativas, contribuem tanto com fatores lingüísticos, quanto àqueles ligados ao contexto situacional. Desta forma, acreditamos que nossos alunos se posicionariam de forma critica, favorecendo para uma boa produção textual. A execução da atividade transcorreu a partir da leitura do texto verbal, que foi provocadora de discussões sobre o tema, aprofundando-se de acordo ao nível de maturidade do aluno e do seu posicionamento, colaborando de forma positiva no processo de aprendizagem.
• A partir da análise das produções textuais, do empenho dos alunos, da forma de apresentação dos grupos na socialização e discussão do trabalho, percebemos que os alunos conseguiram interpretar o texto publicitário e distinguir um uma linguagem verbal da não-verbal. A oficina TP5, sobre coerência textual, foi um ótimo trabalho onde percebermos interesse dos alunos todo o tempo, tornando-se a aula mais dinâmica e produtiva.

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