domingo, 29 de novembro de 2009

RELATÓRIO DA OFICINA DO TP1

GESTAR II 2009 - PROGRAMA DE GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR

RELATÓRIO DA OFICINA DO TP1


Formadora: Rita de Cássia Rodrigues Souza
Formadora – UNB: Rosa Maria Olimpio
Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – GESTAR II
DIREC 18
Itaberaba – BA

GESTAR II - Língua Portuguesa

Oficina TP 1 Unidade 1 e 2
Assunto: Variedades lingüísticas
Data- 17/11/2009
Horário: 08: 00
Carga Horária: 240 MINUTOS

Roteiro da Oficina:
1-ACOLHIMENTO
2-SENSIBILIZAÇÃO
3-FORMAÇÃO DE GRUPOS
4-ATIVIDADE EM GRUPO
5-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
6-SISTEMATIZAÇÃO
7-MOBILIZAÇÃO PARA A PRÓXIMA OFICINA
8-AVALIAÇÃO DA OFICINA

OBJETIVO: Discutir as variantes lingüísticas: dialetos, registros e equívocos.

Acolhimento:
Barbaridade, tchê! A Oficina do TP1 sobre “Variedades lingüísticas”, uai! Foi um trem bão dimais sô. Oxente! Pois, depois das boas vindas, apresentei o roteiro e o objetivo da oficina. E para acolher os cursistas e sensibilizá-los passei o vídeo “Nós mudemos”, momento muito significante, pois após o vídeo todos comentaram sobre as responsabilidades de um professor em sala de aula, porque se trabalha com vidas e somos responsáveis pelo futuro do aluno. Todos ficaram emocionados com a narrativa da professora, que não soube conduzir, mediar a situação vivida pelo seu aluno Lúcio e muito tempo depois se vê diante de uma cena tão sofrida. Assistimos também ao vídeo “Cordel do fogo encantado” para descontrair o momento das emoções vivido por todos. Fizemos também algumas reflexões sobre as “Gírias na Academia Brasileira de Letras” (anexo 1). O resultado foi maravilhoso! Rimos bastante com as leituras das gírias.
Desenvolvimento da oficina:
O momento da sensibilização foi muito interessante, pois ao apresentar as frases em internetês alguns cursistas conseguiram entender o que diziam as frases e em que momento são usadas, pois a maioria são usuários da internet e discutem também em sala de aula com seus alunos essa linguagem da tecnologia. Em seguida fiz a leitura da “Declaração de amizade” e as discussões foram excelentes, pois acreditamos que a língua é um sistema aberto, o que possibilita uma grande variedade de usos. Assim, ao lado de regras sistemáticas que todos os seus falantes devem seguir, aparecem as variantes da língua, que podem referir-se ao uso de um grupo ou ao uso de cada locutor, no momento da interação.
Solicitei que formasse os grupos de acordo com a fichinha recebida do anexo 3:
a)Criança, oito anos, colega de Paulinho;
b)Professor de Paulinho;
c)Linguista convidada: “Madrinha de Paulinho”;
d)Mãe de Paulinho, sem instrução;
Após as discussões em grupo e socialização, por unanimidade, concluiu-se que a língua é um sistema aberto e tão rico que possibilita uma grande variedade de usos. Assim, ao lado de regras sistemáticas que todos os seus falantes devem seguir, aparecem as variantes da língua, que podem referir-se ao uso de um grupo ou ao uso de cada locutor, no momento da interação. A língua varia entre os diferentes falantes em relação à época, em relação à classe social, a região geográfica, individualmente a partir das diferentes situações comunicativas. Em seguida os grupos fizeram a leitura do texto “Variações Lingüísticas” dividido da seguinte forma:

•Grupo 1 – Variações lingüísticas: níveis e tipos; Variação Dialetal /Variação Regional;
•Grupo 2 – Variação de caráter Social e profissional e variação etária;
•Grupo 3 – Variação de registro e grau de formalismo; Modalidades de uso e sintonia ;

O momento dessa socialização foi sensacional, pois os cursistas relataram situações de vivências de preconceito linguístico e relembraram o slide “Nós mudemos” discutido anteriormente e fizemos mais uma vez a reflexão sobre a prática dos professores em sala, porque trabalham com vidas e a palavra exerce poder.
Sugeri que os professores desenvolvessem atividades com textos onde os alunos possam fazer o reconhecimento dos diversos dialetos e aos pouco ir diminuindo o preconceito, que em geral alguns têm em relação as variantes lingüísticas menos prestigiadas socialmente, pois uma das variantes de dialeto não é melhor nem pior do que qualquer outra. Em seguida, fizemos a comparação da classificação apresentada pelo grupo com o quadro de Dino Preti e concluímos que é fundamental criar oportunidades para que os nossos alunos trabalhem textos que exemplifiquem diversas situações de comunicação, em que registros e dialetos diferentes apresentem-se para a sua reflexão e discussão e como ponto de partida para a produção de textos diversificados. Pois, esse é o maior objetivo do ensino da língua, desenvolver no sujeito a competência para a leitura e produção de textos.
Para fortalecer e ilustrar as discussões a Oficina do TP1 apresentei alguns trechos do slide “Além mar” com depoimentos e entrevistas dos falantes dos países lusófanos. Após o slide, num clima bem descontraído solicitei que fizessem a avaliação da oficina seguindo a ficha da avaliação sugerida. E como sempre nos despedimos com a certeza de que esse momento de estudos e reflexões é muito significativo e gratificante para as nossas ações pedagógicas.

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