quarta-feira, 16 de junho de 2010

RELATÓRIO DA OFICINA DO TP5

"Cativar é criar laços"


RELATÓRIO DA OFICINA DO TP5

UNIDADES: 19 e 20

Formadora: Rita de Cássia Rodrigues Souza

DIREC 18 / Itaberaba – BA

GESTAR II - Língua Portuguesa

Data- 11/05/2010

Horário: 08: 00

Carga Horária: 240 min.

Roteiro da oficina:

1- Acolhimento

2- Sensibilização

3- Formação de grupo

4- Fundamentação teórica

5- Estudando o TP e o AAA 5

6- Sistematização

7- leitura de um texto.

8-. Avaliação da oficina

OBJETIVO: Refletir como os elementos coesivos e as relações lógicas constituem a continuidade de sentido em um texto.

DESENVOLVIMENTO:

A sala foi previamente ornamentada com imagens sobre o tema da oficina, o que deixou os cursistas bastante curiosos sobre o significado das mesmas. (imagens de abraços, apertos de mãos, elos de correntes e expus também uma corrente em tamanho médio de ferro...) Como acolhimento li para eles o texto “Elos da Vida”.

Para sensibilizá-los passei um uma caixa contendo fichas com frases (partes de silogismos) e pedi que caminhassem pela sala, lendo as fichas dos colegas e tentassem montar seu texto. Foi um momento muito interessante e descontraído onde todos se envolveram de forma dinâmica. Após a montagem dos textos questionei-os sobre as dificuldades encontradas e se utilizaram como estratégias de montagem conhecimentos prévios. Apresentei-lhes em seguida como exemplo o silogismo, em slide, no data show:

“Todos os homens são mortais.

Sócrates é homem.

Logo, Sócrates é mortal.”

Fizemos uma breve discussão sobre o texto supracitado, lembrando sobre o que é silogismo. (argumento formado de três proposições, sendo que a última delas (conclusão) conseqüência das duas primeiras, chamadas de premissa maior (a primeira) e premissa menor (a segunda); a última conclusão. Para ampliar nossas discussões usei em slides os “Resumindo” das páginas 198,214 e 230. Concluíram que esta é uma ótima atividade para ser utilizada em sala de aula com os educandos.

Formaram os grupos para a realização das atividades propostas e aproveitei o momento para falar sobre o objetivo da corrente exposta na sala e explicar-lhes a função de cada elo, trançando um paralelo com as palavras que desempenham a função de ligar idéias no texto para formar um todo coerente, assim como elos e os laços, que não só enfeitam, como também amarram.

Orientei-os para que fizessem a leitura do texto de REFERÊNCIA, da página 166 e respondam aos seguintes questionamentos:

· O que o texto me diz?

· O que eu tenho a dizer ao texto?

Relataram as reflexões feitas em grupo e dando continuidade, indiquei-lhes as atividades do AAA5, versão do professor e o TP5 para que analisassem considerando:

  • Relação com o assunto da unidade do TP;
  • Tópicos e descritores contemplados da matriz de referência.

Após uma breve socialização, refletimos sobre a importância das atividades realizadas durante a oficina e a possibilidade de aplicá-las em sala de aula, assim como, o objetivo e as habilidades desenvolvidas pelas mesmas. Apresentei-lhes os slides do anexo 4 provocando-os para que participassem das discussões, demonstrando o conhecimento prévio sobre cada ponto a ser explorado.

Nos momentos finais da oficina entreguei aos cursistas o texto “O laço e o abraço”, fizemos a leitura de forma coletiva. E em seguida, orientei-os para que criassem frases avaliando as atividades realizadas na oficina e a partir das comandas cada grupo criasse sua frase e depois coletivamente empregassem recursos coesivos atribuindo sentido ao texto.


O LAÇO

E O ABRAÇO

Maria Beatriz Marinho dos Anjos

Você já reparou

como é curioso um laço…
Uma fita dando voltas?

Se enrosca…
Mas não se embola,
vira, revira,
circula e pronto:
está dado o laço

É assim que é o abraço:
coração com coração,
tudo isso cercado de braço.

É assim que é o laço:
um laço no presente,
no cabelo, no vestido,
em qualquer lugar

que se precise enfeitar

E quando a gente puxa uma ponta,
o que é que acontece?

Vai escorregando devagarinho,
desmancha, desfaz se o laço.

Solta o presente,
o cabelo, fica solto no vestido.

E na fita, que curioso,
não faltou nem um pedaço.

Ah! Então é assim

o amor, a amizade,
tudo que é sentimento?

Como um pedaço de fita?
Enrosca, segura um pouquinho,
mas pode se desfazer

a qualquer hora,
deixando livres

as duas bandas do laço.

Por isso é que se diz:

laço afetivo, laço de amizade.

E quando alguém briga,

então se diz
- romperam-se os laços.
- E saem as duas partes,
igual os pedaços de fita,
sem perder nenhum pedaço.

Então o amor é isso…

Não prende,
não escraviza,
não aperta,
não sufoca.

Porque quando vira nó,
já deixou de ser um laço!






terça-feira, 15 de junho de 2010

OFICINA DO TP5

“Cativar é criar laços”


ELOS DA VIDA

Pessoas são como elos...

Elos que se entrelaçam

pela força do destino,

Elos que se definem

pelo livre arbítrio...

Pessoas formam histórias.

Histórias de vida,

com rumos pré destinados...

Histórias de vida,

de livre escolha dos próprios atos.

O nosso eu acaba

sendo formado de pessoas....

Pessoas que amamos,

pessoas que odiamos,

pessoas especiais ou insignificantes...

A nossa história é formada de pessoas...

Muitas delas

ficam apenas um pouquinho conosco...

Outras, uma eternidade de tempo físico...

Outras ainda uma eternidade

de tempo espiritual.

Essas permanecem conosco

mesmo depois que o elo físico se rompe...

São personagens

de relações eternas de amor!

O rompimento doloroso

só consegue provocar

o afastamento da matéria;

do espírito jamais...

São essas pessoas que fundamentam

o nosso alicerce de vida

Elas vão e ficam ao mesmo tempo.

São pessoas que jamais nos deixam sós,

pelo simples fato de morarem dentro

de nossos corações...

Elas são elos inquebráveis,

que nos tornam capazes

de ser também

elos em outras vidas...

Elos de amizade...

Elos de amor...

Autoria Desconhecida