RELATÓRIO DA OFICINA DO TP5
UNIDADES: 19 e 20
Formadora: Rita de Cássia Rodrigues Souza
DIREC 18 / Itaberaba – BA
GESTAR II - Língua Portuguesa
Data- 11/05/2010
Horário: 08: 00
Carga Horária: 240 min.
Roteiro da oficina:
1- Acolhimento
2- Sensibilização
3- Formação de grupo
4- Fundamentação teórica
5- Estudando o TP e o AAA 5
6- Sistematização
7- leitura de um texto.
8-. Avaliação da oficina
OBJETIVO: Refletir como os elementos coesivos e as relações lógicas constituem a continuidade de sentido em um texto.
DESENVOLVIMENTO:
A sala foi previamente ornamentada com imagens sobre o tema da oficina, o que deixou os cursistas bastante curiosos sobre o significado das mesmas. (imagens de abraços, apertos de mãos, elos de correntes e expus também uma corrente em tamanho médio de ferro...) Como acolhimento li para eles o texto “Elos da Vida”.
Para sensibilizá-los passei um uma caixa contendo fichas com frases (partes de silogismos) e pedi que caminhassem pela sala, lendo as fichas dos colegas e tentassem montar seu texto. Foi um momento muito interessante e descontraído onde todos se envolveram de forma dinâmica. Após a montagem dos textos questionei-os sobre as dificuldades encontradas e se utilizaram como estratégias de montagem conhecimentos prévios. Apresentei-lhes em seguida como exemplo o silogismo, em slide, no data show:
“Todos os homens são mortais.
Sócrates é homem.
Logo, Sócrates é mortal.”
Fizemos uma breve discussão sobre o texto supracitado, lembrando sobre o que é silogismo. (argumento formado de três proposições, sendo que a última delas (conclusão) conseqüência das duas primeiras, chamadas de premissa maior (a primeira) e premissa menor (a segunda); a última conclusão. Para ampliar nossas discussões usei em slides os “Resumindo” das páginas 198,214 e 230. Concluíram que esta é uma ótima atividade para ser utilizada em sala de aula com os educandos.
Formaram os grupos para a realização das atividades propostas e aproveitei o momento para falar sobre o objetivo da corrente exposta na sala e explicar-lhes a função de cada elo, trançando um paralelo com as palavras que desempenham a função de ligar idéias no texto para formar um todo coerente, assim como elos e os laços, que não só enfeitam, como também amarram.
Orientei-os para que fizessem a leitura do texto de REFERÊNCIA, da página 166 e respondam aos seguintes questionamentos:
· O que o texto me diz?
· O que eu tenho a dizer ao texto?
Relataram as reflexões feitas em grupo e dando continuidade, indiquei-lhes as atividades do AAA5, versão do professor e o TP5 para que analisassem considerando:
- Relação com o assunto da unidade do TP;
- Tópicos e descritores contemplados da matriz de referência.
Após uma breve socialização, refletimos sobre a importância das atividades realizadas durante a oficina e a possibilidade de aplicá-las em sala de aula, assim como, o objetivo e as habilidades desenvolvidas pelas mesmas. Apresentei-lhes os slides do anexo 4 provocando-os para que participassem das discussões, demonstrando o conhecimento prévio sobre cada ponto a ser explorado.
Nos momentos finais da oficina entreguei aos cursistas o texto “O laço e o abraço”, fizemos a leitura de forma coletiva. E em seguida, orientei-os para que criassem frases avaliando as atividades realizadas na oficina e a partir das comandas cada grupo criasse sua frase e depois coletivamente empregassem recursos coesivos atribuindo sentido ao texto.
O LAÇO
E O ABRAÇO
Maria Beatriz Marinho dos Anjos
Você já reparou
como é curioso um laço…
Uma fita dando voltas?
Se enrosca…
Mas não se embola,
vira, revira,
circula e pronto:
está dado o laço
É assim que é o abraço:
coração com coração,
tudo isso cercado de braço.
É assim que é o laço:
um laço no presente,
no cabelo, no vestido,
em qualquer lugar
que se precise enfeitar
E quando a gente puxa uma ponta,
o que é que acontece?
Vai escorregando devagarinho,
desmancha, desfaz se o laço.
Solta o presente,
o cabelo, fica solto no vestido.
E na fita, que curioso,
não faltou nem um pedaço.
Ah! Então é assim
o amor, a amizade,
tudo que é sentimento?
Como um pedaço de fita?
Enrosca, segura um pouquinho,
mas pode se desfazer
a qualquer hora,
deixando livres
as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz:
laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga,
então se diz
- romperam-se os laços.
- E saem as duas partes,
igual os pedaços de fita,
sem perder nenhum pedaço.
Então o amor é isso…
Não prende,
não escraviza,
não aperta,
não sufoca.
Porque quando vira nó,
já deixou de ser um laço!