segunda-feira, 30 de novembro de 2009

RELATÓRIO DA OFICINA DO TP2

GESTAR II 2009 - PROGRAMA DE GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR

RELATÓRIO DA OFICINA DO TP2

Formadora: Rita de Cássia Rodrigues Souza
Formadora – UNB: Rosa Maria Olimpio
Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – GESTAR II
DIREC 18
Itaberaba – BA

GESTAR II - Língua Portuguesa

Oficina TP 2 Unidade 6
Assunto: Gramática, tipos de ensino e análise lingüística
Data- 24/11/2009
Horário: 08: 00
Carga Horária: 240


Roteiro da Oficina:
1-ACOLHIMENTO
2-SENSIBILIZAÇÃO
3-DISCUTINDO CONCEITOS
4-DINÂMICA PARA A FORMAÇÃO DE GRUPOS
5-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
6-ANÁLISE DE TEXTO DO ALUNO
7-SISTEMATIZAÇÃO
8-LEITURA E ANÁLISE DE TEXTO
9-MOBILIZAÇÃO PARA A PRÓXIMA OFICINA
10-AVALIAÇÃO DA OFICINA

OBJETIVO: Discutir as concepções de gramática, tipos de ensino e análise lingüística.

ACOLHIMENTO:
Após as boas vindas entreguei aos cursistas a cópia do poema “Criação”, solicitei que fizessem a leitura e fizemos uma breve discussão a respeito do poema lido. Infelizmente o vídeo “Aula de Português”, sobre a reforma ortográfica não abriu, mas uma vez a tecnologia falhou, por isso fiz um pequeno comentário sobre o vídeo e combinei com os cursistas que o enviaria por e-mail para todos. Apresentei-lhes o objetivo e o roteiro da oficina. Já havia afixado, nas paredes da sala, excertos de poemas ou declarações de autores famosos sobre Gramática. Leram alguns excertos e comentaram a respeito dos mesmos.

Desenvolvimento da oficina
Para mobilizar os conhecimentos prévios dos cursistas, perguntei-lhes o que esperavam encontrar num texto como o seguinte enunciado: “Morda a Minha Língua”? E em quais gêneros textuais? Foram pertinentes as afirmativas a respeito do tema abordado. Por motivos técnicos, não foi possível ouvirmos a música “Morda minha língua” de Eliana Printes. Fizemos a leitura da cópia da letra e houve uma discussão . Depois de ouvida a música, provoqueI uma reflexão a partir das seguintes questões:
a) De que fala a letra da música?
b) Que sentidos você observa no verso “Fale minha língua, morda minha língua”?
c) E em “No meio da bobeia desse baticum”?
d) Você pode estabelecer uma relação entre a letra da música e o dia-a-dia do professor?
e) Você trabalharia esta música com alunos de 5a a 8a série? Como?
Houve muitas discussões neste momento e os cursistas comentaram que trabalhar com a gramática contextualizada é um desafio. Concluíram que o ensino da gramática deve ser natural para que o aluno possa incorporar isso no dia- a -dia e, portanto o professor deve criar oportunidades para que os alunos ampliem cada vez mais seus usos de língua e percebam a beleza da variedade lingüística e que a partir dessa letra de música “Morda minha língua” é possível trabalhá-lha paralela às letras de músicas como de Caetano, poemas de Drummond e outros mais.
Para mobilizar os conhecimentos prévios dos cursistas sobre gramática, entreguei-lhes meia folha de papel de oficio em branco e pedi-lhes que escrevessem a palavra gramática e o seu significado. Após a apresentação do que escreveram passei uma caixinha com as palavras que tratam sobre as “Concepções de Gramática” e “Tipos de Ensino” para formar os grupos. Após as colocações refletimos sobre as três concepções da gramática: a interna, a descritiva e a normativa. Pois, no ensino-aprendizagem da língua, é fundamental a consideração da gramática interna, uma vez que o trabalho com a língua pode ser feito a partir dela, deve-se procurar ampliá –la. É essencial que o professor perceba que o aluno deve conhecer e ler textos diferentes e ser convidado a produzí-los e certamente ampliará sua gramática interna.
Convidei-os a lerem o texto de referência do TP2 “Questões ligadas ao ensino da gramática”, páginas 36 e 37 e entreguei-lhes uma questão para ser discutida do anexo 5. Logo após a socialização, entreguei aos grupos um texto produzido por um aluno para que fosse analisado seguindo o comando do anexo 7. Depois de analisarem o texto produzido pelo aluno, os cursistas sugeriram situações comuns de sala de aula e discutiram de que maneira trabalhariam as “incorreções” dos alunos.
Depois da socialização, convidei-os a refletirem sobre a postura do professor de Língua Portuguesa, em sala de aula com os seguintes questionamentos:
- Quais estratégias você utiliza para que seu aluno leia, entenda e aplique as recomendações que você sinaliza no texto dele?
- Que importância é dada às atividades de análise lingüística?
- Como deve ser o trabalho com a gramática?
No momento da sistematização, utilizei os slides do anexo 8 e a seguir entreguei-lhes um envelope contendo partes de uma frase da sugestão 1 – jogo rápido - para que fizessem a montagem organizando os períodos de forma diferente de acordo com os comandos:
1-Priorizando a idéia de concessão.
2-Priorizando a idéia de companhia.
3-Priorizando a idéia de modo.
4-Priorizando as ações desenvolvidas pelo sujeito.
Esta atividade foi muito prazerosa e significativa, porque reforçou as discussões sobre como trabalhar a gramática normativa em sala de aula. Usando o slide do anexo 12 – imagem do espelho- instiguei-os sobre questões da avaliação e auto-avaliação, mobilizando-os para a próxima oficina de avaliação: Como tenho me visto enquanto cursista do GESTAR? Como tenho visto o trabalho do meu formador?
Por fim, realizamos a avaliação da oficina, que foi bastante importante, porque proporcionou discussões relevantes a respeito da gramática e houve trocas de experiências e sugestões riquíssimas para serem trabalhadas em sala de aula tornando as práticas pedagógicas mais gratificantes, porque nós professores somos vencedores de sonhos e nós também temos a incumbência de transformar a escola no local privilegiado em que se mostram e se indicam caminhos a serem percorridos.

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